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Poesias-->AMADO AMIGO -- 05/01/2003 - 11:29 (Luiza Mohaupt) |
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Amigo,
Dizes tu o que queres de mim!
Amigo,
Tu és a sombra que ofusca meus olhos!
Amigo,
Ora não existes, ora invades o meu ser!
- Como quem quer possuir-me -
Amigo,
Sombra!
Amigo,
Amante-errante!
Tu vens,tu partes:
Não sei como sinto. [O que sinto?]
Aborto eu os sentimentos existentes,
Perdendo-me em tua procura...
Ora tu vens, ora tu vais.
Não sei!
Nesse vai-e-vem
Se te perco, me encontro.
Se não te encontro,
Me perco. [Nos perdemos!]
E nesse aborto,
Me perdes por não te ter.
Amigo,
Triste sombra que vive só,
Triste sombra que não se permite sentir...
Sentir é sofrer.
Mas, não sentir é sofrer maior.
Sentir,
É não fazer parte do viver.
Sentir,
É [não] querer pulsar.
Sentir,
É olhar a vida e não abraçá-la.
Sentir,
É constatar que [não] se viveu.
Sentir,
É a volatilidade de passar pela natureza.
Sentir,
É chegar ao ato final da existência e dizer:
Percebi que não amei,
Não compartilhei,
Não sonhei,
Não vivi...
Na vida:
Andei, não sorri.;
Corri, chorei.;
Passei...
Não senti o que é existir,
Simplesmente não vivi.
Porque espectro [eu] já era!
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