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Poesias-->NECRÓPITA -- 07/01/2003 - 11:59 (VIRGILIO DE ANDRADE) |
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Soro léxico
Amarras castram reputação
O pútrido afago da fera
Na fila, nos BANCOS, comoção.
Um saco de devassa
O sigilo do salário
O corpo de delito
Tudo mais é crediário.
Autópsia na lisura
Vísceras da honra
Urge uma nova loucura
No sexo frio, frescura.
Da fábrica, ao púlpito, ao banco
Saltimbanco governando as esquinas
Mingúem vai calar o canto:
O povo não vai morrer á míngua.
ANTONIO VIRGILIO DE ANDRADE
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