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 | Poesias-->Poesias Instantâneas -- 08/01/2003 - 11:41 (Marcos Paulo Dalles Monteiro)  | 
	
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I. Estrelas silenciosas 
 
 
  Quando da vida perdemos o sonho 
  E o sonho já não é mais sonho 
  Aquilo que sonhamos e esperamos 
  Embora não mais sonhos 
  São estrelas silenciosas na mente 
  Silenciosamente brilhando sonhos 
 
 
  II. Egoísta 
 
 
  Ainda que eu busque dentro de mim o que existe em tudo 
  Ainda que eu acredite 
  Ainda que eu pense que crianças brincam no mundo 
  E que o Homem é puro 
  E que Deus, a Vida e o Ego 
  Estão encerrados no Infinito 
  A desesperança, a desesperança dança em mim 
  O mar abraça o náufrago 
  Amar é subterfúgio suicídio 
  O Eu é meu navio 
  O náufrago sou eu. 
 
 
  III. Filosofia Subliminar 
 
 
  Qual o sentido da vida ? 
  Urge descobrirmo-nos... 
  Ei-lo : A eterna incerteza 
  Marchando para o eterno 
  [buscar 
 
 
  Solitária no labirinto 
  Onde o Minotauro pereceu 
  Uma morte egoísta 
  [sob a espada de Teseu 
 
 
  Estaremos perdidos ainda 
  Urge saber : 
  [quem, o quê é você ? 
  ? 
 
 
  IV. Dissolução
 
 
  Já não quero mais esse cenicismo 
  Esse cinismo
  Essa desgraça
  Essa afetuosidade fajuta 
  Os modos de dama perdida
  Os olhos de inquisidor
  O sorriso de lado
  Já não quero
  Vou me dissolver e às paixões do ego
  Perdido nas melodias sentimentais
  Renascer insano nos acordes mortos de uma sinfonia inacabada.
 
 
 
 
  V. Sonata Última 
 
 
  Andante nas areias do deserto de Ipanema 
  Poco Rubato como sempre 
  Movido nas ruas da cidade 
  Sforzando no cotidiano 
  Largo no silêncio 
  Presto no que quero 
  Stacatto no que dói 
  Allegro o azul na cidade. 
 
 
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