Usina de Letras
Usina de Letras
10 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63235 )
Cartas ( 21349)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10683)
Erótico (13592)
Frases (51758)
Humor (20178)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4949)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141311)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6356)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A forja -- 08/01/2003 - 14:10 (Clodoaldo Turcato) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A forja



Se me pedires para compor uma canção de amor

Há farei de bom grado, em tua consideração

Me perdoe, porém a carga de dor

Em letras fundas, que deveriam acalentar teu coração.



O amor já tão batido, em quantidade de exageros

Aquele que acaba bem, em casamento e família reunida

Esconde em seus encantos os desesperos

De quem passa pra valer a vida.



No amor que eu concebo, sem iludir-me

Existem as premissas de todo o cotidiano

Pois como sentir sem ferir-me

Com a traição, a falsidade, a separação e o desengano.



Meu amor é sujo, cruel e perverso

Belo, às vezes, como tudo na vida

Nasce, cresce e morre.; como num verso

Enforca a liberdade de escolha, sufocando à razão escolhida



Meu amor é tudo, menos falso

Não tenho fadas, príncipes e sonhos para lhe dar

Se querias leveza e achego, me escolheste mal

Pois não conheço outra forma de amar



( Codo. Recife, Pernambuco, dezembro de 2002)

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui