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Poesias-->A forja -- 08/01/2003 - 14:10 (Clodoaldo Turcato) |
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A forja
Se me pedires para compor uma canção de amor
Há farei de bom grado, em tua consideração
Me perdoe, porém a carga de dor
Em letras fundas, que deveriam acalentar teu coração.
O amor já tão batido, em quantidade de exageros
Aquele que acaba bem, em casamento e família reunida
Esconde em seus encantos os desesperos
De quem passa pra valer a vida.
No amor que eu concebo, sem iludir-me
Existem as premissas de todo o cotidiano
Pois como sentir sem ferir-me
Com a traição, a falsidade, a separação e o desengano.
Meu amor é sujo, cruel e perverso
Belo, às vezes, como tudo na vida
Nasce, cresce e morre.; como num verso
Enforca a liberdade de escolha, sufocando à razão escolhida
Meu amor é tudo, menos falso
Não tenho fadas, príncipes e sonhos para lhe dar
Se querias leveza e achego, me escolheste mal
Pois não conheço outra forma de amar
( Codo. Recife, Pernambuco, dezembro de 2002)
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