Usina de Letras
Usina de Letras
19 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63262 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10693)
Erótico (13594)
Frases (51781)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4954)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141322)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6358)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Madrugada qualquer -- 08/01/2003 - 16:44 (Cleberton Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
(Ao poema de Antonio Brasileiro)





A fumaça que foge

pelas chaminés da padaria

perfuma o telhado das casas que dormem.



A solidão, companheira dos meus olhos,

caminha no meio da multidão de sombras e postes.

No passo dessas ruas reconheço meu drama,

componho minhas tramas, sinto meus poemas.

E recito em voz baixa, surdamente baixa,

os mistérios de um tempo sem rancores...



Revelações de um homem sem palavras, perfumado de sensações.



Na praça o sono. O sono calmo dos que não sonham.

No meio da noite

gatos e guardas, ao som de apitos violinados,

tecem a música de uma madrugada qualquer.





Publicado na Antologia Poética da UNIVAP, 2001. São José dos Campos - São Paulo.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui