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Poesias-->CÁLICE PURO -- 10/01/2003 - 00:13 (Alexandre Marcos Seolim Rodrigues) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A rosa labial, encarnada

Tranca fervores, que o beber não apaga,

Sangra a brasa, que o olhar não viu,

Segredo fosco, um fumegante ardil.



Essa escultura de desejo venal,

Atrasa os minutos, faz o sol mais quente,

Nega-me a travessia do voraz portal

E emudece o sonho de quem quer que adentre.



O encanto é o avesso da áspera areia,

É a maciez severa de uma seda fina,

Envenena, afoga, fogo, ao peito, ateia,

A chama dança virgem, ao brilho purpurina.



Orgulhosa, rejeita o céu, na terra fulgura,

Envaidece o estrelar noturno, cintilante,

Majestade imperial, quer ser a própria lua,

Esquece a sombra, não permite nada mais brilhante.



E embebeda o garbo jovial cantante,

Jura um mundo pleno, num sussurro.

Entrega-se à posse do feliz amante,

Beija de lábios santos o cálice puro.

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