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Poesias-->Naufrágio de Paulo Nunes Batista -- 14/01/2003 - 20:50 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Naufrágio

Paulo Nunes Batista



Homens ao mar

E nada: O Tubarão

A presa agarra nos agudos dentes.

O rubro (a)tinge o verde –azul-marinho.

O frio gela, com geladas mãos

Adeuses impossíveis vão nas águas.

Após o último beijo almas se soltam:

Uma flutua, enquanto a outra, ainda presa

Ao corpo do afogado, oscila oscila

E baixa às profundezas desse oceano

Onde em estrelas viram-se as Atlântidas.



A vida por um fio, a vida em gotas

E, de repente, um barco: a salvação

Outras manhãs virão na asa do tempo

Até que um dia...um dia...era uma vez...

Só interrogação e reticências

Espaços que se abrem, e fecham, e reabrem

Para após se fecharem... ondas e ondas

Na constante inconstância de existências.



Há sempre alguma praia à nossa espera

Se chegaremos Lá, responda o Sonho.

Verão inverno outono primavera

A noite tempestade o Sol risonho

Belerofonte, o que matou Quimera,

Montando no seu Pégaso. O medonho

Medo do mito. Que verdade austera

Mata a Dúvida atroz em que me ponho?



Ah minha frágil nau, com seu naufrágio.

Visigodo guerreiro, eu fui Pelágio

E mouros derrotei em Covadonga.



Átila, rei dos Hunos, o “Flagelo

De Deus” fui eu...fui Satanás, o Belo,

Não sendo mais que um nada que se alonga...

Anápolis, 16/12/2000.



Notícia Rápida sobre Paulo Nunes Batista:

*Paulo Nunes Batista 77 anos - é poeta popular e erudito e escritor.; autor de vários livros (em poesia e prosa) e inúmeros cordéis, folhas volantes e ABCs. Paraibano, descendente de uma família paraibana, de grandes poetas e repentistas, radicado em Anápolis-Go há quarenta anos. Já morou em diversas capitais brasileiras, batalhando a vida. Antigo militante do PCB de 1946 a 1952, chegou a ser preso, hoje espírita. Formado em Direito. Pertence a Academia Goiana de Letras, em cuja posse, fez o discurso rimado. Tem publicações espalhadas pela imprensa do país e em Portugal, onde já representou o Brasil no cordel.





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