Usina de Letras
Usina de Letras
25 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63211 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10671)
Erótico (13591)
Frases (51729)
Humor (20173)
Infantil (5600)
Infanto Juvenil (4942)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141302)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->ILEGÍVEL -- 15/01/2003 - 07:53 (ALEXANDRE FAGUNDES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ILEGÍVEL



Nunca me termino, me começo pelo fim

Tenho ido adiante quando deveria parar

E insistido em parar atrapalhando a marcha alheia

Do contra é como dizem que sou

Mas nego, não aceito este rótulo – quero outro



Tenho pouco cuidado com dinheiro

E me apego a livros velhos e discos de vinil

Tenho pouco apreço pelas boas roupas

E me apaixono pelos trapos que me cobrem

Nem sei se cheiro bem.; nem quero saber



Não tenho o menor apego familiar

Mas distribuo meu sangue entre neo-amigos

Não tenho o menor espírito natalino

Mas choro em datas secretas, só minhas

Nem sei se choro mesmo - acho que finjo



Sou assim

E sou tão assim, de tal modo assim

que mudo sempre:

basta conseguir me enxergar no espelho

odeio fotografias, currículos e biografias



decidi ser sempre indefinido, sempre ilegível

sem a menor vontade de fazer sentido

decidi mudar de idéia

hoje assim... amanhã, cadê?

nunca me termino, me começo pelo fim













Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui