Usina de Letras
Usina de Letras
23 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63086 )
Cartas ( 21348)
Contos (13299)
Cordel (10354)
Crônicas (22575)
Discursos (3247)
Ensaios - (10631)
Erótico (13586)
Frases (51530)
Humor (20163)
Infantil (5580)
Infanto Juvenil (4924)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1386)
Poesias (141235)
Redação (3356)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2441)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6341)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Canção da Tarde -- 10/08/2000 - 10:18 (Licínio de Almeida Castro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CANÇÃO DA TARDE





Oh Tarde, se nos bosques eu pudesse,

e ela, com ternura, então quisesse

outra vez sonhar!

Quem me dera tomá-la nos meus braços,

esquecer minhas mágoas e cansaços

e de novo amar!



Oh vem, divina musa! Como és bela,

quando surges, qual célica donzela

ardente de amor!

Tu me trazes perfumes de saudade,

e retiras da minha soledade

o fel do amargor.



Além, nas serras onde te debruças,

os pássaros me dizem que soluças

também como eu...

Ah, como é triste, ó Tarde, amar sofrendo,

chorar de dor, lembranças revivendo

de alguém que morreu!





Eu vivo suspirando sem alento,

sob a cruz deste amor e do tormento

da minha paixão.

Ó ventos! Ó vergéis de meus amores!

cantai à virgem morta os dissabores

do meu coração!



Oh Tarde, se nos vales eu pudesse,

e ela, com doçura, então quisesse

viver a cantar!

Oh, se eu pudesse tê-la nos meus braços,

esquecer-me de mágoas e cansaços,

e de novo amar!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui