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Poesias-->Inferno Incandescente -- 20/01/2003 - 02:38 (Luísa Ribeiro Pontes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






O meu sujeito poético, ontem tresloucado e céptico,

vem hoje célere e urgente,

qual porteiro de prédio elegante,

precipitar-se para me abrir,

a pesada porta incandescente

onde arde o eterno fogo ardente

das almas em danação.

Cantam-me canções de rara sabedoria,

os que planam em perpétua agonia:

"Apenas se capta o infinito, enquanto .

dos rios secos nascerem regatinhos,

e dos dias sem história escorrer nova fragrância.

Os amores opalinos? São a esperança

dos regaços maternos, que são saudade,

dos longos Invernos, noites de frio eterno.

E as palavras sábias? A frieza das paredes

onde escorre a humidade da noite,

ou a geada da manhã em tempo

de madrigais tristes, nos beirais das andorinhas.

Não, "ainda" é tão opaco como "sempre".

E sempre é a certeza do nunca." Calam-se

sem mais dizer, tendo dito o que disseram.

E o meu sujeito poético fechou-se, patético,

no Inferno incandescente. E as palavras

ardem-me agora em fogo lento,

queimadas uma a uma sem piedade...

Fica hoje por fechar o meu poema

sem esperança, nem saudade,

nem dor que não possa tornar-se amena.





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