LEGENDAS |
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Poesias-->órbita primitiva -- 20/01/2003 - 13:30 (Paulo Sidney Neves de Araujo) |
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no brusco odor da caverna úmida
há um selvagem perdido
entre grunhidos agitados e a cabeleira faiscada
sua alma sem máscara permanece atenta
e seu corpo pálido já é quase divino intransigente
e o seu presente resgatou o caos do humano dormente que ecoa
nebulosa de um morcego “cego”
e flutuante que partiu deixando o instinto de sua antiga
órbita primitiva
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