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Poesias-->DE MORTE -- 20/01/2003 - 19:40 (José Reynaldo Galasso) |
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DE MORTE
Não precisa ser rico ou grande,
Pode ser simples, de médio porte,
O caixão que acolherá meu corpo
Após sua morte.
Não precisa ser de mármore
A tumba da minha morte,
Ou ter estátuas e enfeites.
Basta que me comporte.
Não sei se por azar
Ou até mesmo por sorte
Um dia receberei o abraço frio
E cinza da morte.
Então não importará muito
Se fui fraco ou forte
Somos todos iguais
Perante a morte.
Não me perguntem minha direção
Se para o sul ou para o norte,
Todos os caminhos me levam
Pra inevitável morte
Não vou de carro ou avião
Ou outro meio de transporte
Não existe luxo quando
Se caminha para a morte.
Rogo a minha alma
Que um pouco mais suporte
As desditas desta vida
Que terminarão enfim na morte
Na minha pele a cicatriz
Na alma rubro corte
Nenhum deles levarei
Pra onde irei após a morte
Não se preocupe comigo,
Não quero que alguém se importe
Pois sou eu que busco
O abraço terno da amiga morte.
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