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Poesias-->FORÇAS ESTRANHAS -- 20/01/2003 - 19:47 (José Reynaldo Galasso) |
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FORÇAS ESTRANHAS
Elas estão espalhadas por aí.
As vezes são inoportunas
Em outras surgem na medida certa.
Umas são amigas e afáveis,
Outras duras, cortantes,
Muitas indiferentes.
Invadem todos os recintos,
Marcam todas as almas.
Estão nos elevadores,
Nas salas de espera,
Nos cômodos das casas,
Nas ruas e nas estradas.
Algumas pouco ouvimos,
Outras são emitidas com alarde.
Algumas são pobres e humildes,
Outras altivas e ricas.
Elas estão onde está a dor,
A alegria, a festa, o luto,
Os fogos coloridos
E as bebidas inebriantes.
Andam nos bolsos, nas pastas,
Na cabeça dos enamorados
No coração do empresários.
Quando se locomovem pelos ares
Penetram todos os recantos
Até mesmo as florestas cerradas
E cavernas mais distantes.
São percebidas pelos olhos
Ou pelos ouvidos
Ou até mesmo pela ponta dos dedos,
Dependendo do meio que utilizem.
Fazem parte de nossas vidas
Desde que nascemos
E nos acompanham ao destino final.
São testemunhas do nosso nascimento
E da nossa morte.
Os primeiros homens não a conheciam,
O homem moderno não vive sem elas.
Com elas declaramos a paz
E iniciamos a guerra.
Elas nos orientam, apontam o caminho
Mas podem também nos perder
Enfeitando trilhas perigosas.
São capazes de nos acalmar
E afoguear nossa ira.
São maleáveis e dóceis
Nas mãos de quem as utiliza.
Elas são o que você lê neste momento,
Escritas em tinta preta
No papel branco
Compondo frases e orações...
BSB24042002
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