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Poesias-->IRMÃO SOL -- 21/01/2003 - 07:40 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) |
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Eu te saúdo ó criatura em forma de dourada esfera,
Por quem, todas as manhãs eu fico à espera...
Canto-te uma canção, quero ser teu irmão,
Em brilho, calor e emoção...
Quero sentir em meu peito as chamas ardentes,
Que são as vestimentas do teu corpo celeste,
Ter, no coração, de amor as explosões,
Iguais as que formaram os teus vulcões...
Quero, todas as manhãs nascer contigo meu irmão,
Seremos um facho uno para alumiar o planeta e toda a vida...
Faremos cantar os pássaros, liberaremos da flor o aroma,
Acordaremos as pessoas e, alegres, tirá-las-emos da cama...
Tornaremos forte o arbusto para que ele não vergue,
Aqueceremos as frias águas de rios e mares,
florescerá a vida marinha e não faltará o sustento dos lares...
iluminaremos as trevas para que o nauta navegue...
Sol, meu irmão, nesta ecológica luta somos dois loucos,
Que na ânsia de realizar nosso desejo faremos imensa orgia,
Verdadeira bacanal para distribuir, mesmo que seja aos poucos,
Divinos coquetéis de amor e vida, paz e harmonia...
Permita-me que te peça, meu irmão, amigo, profeta,
Que nunca apagues o teu sagrado e vivificante fogo,
Para não seres, no espaço um indolente asceta,
Nem uma bola negra rolando em eterno jogo...
Não dispas, meu cálido poeta, as tuas vestes douradas,
Nem troques tua ardente coroa por efêmeras grinaldas,
Porque sem a tua presença a galáxia chora,
E perecerá este teu humano irmão que te adora...
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