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Poesias-->Inverno -- 21/01/2003 - 10:32 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A meio dia...

O céu que estava tão azul desfaleceu,

foi tomado de brisas escuras.

O tempo por minutos parou.

O rio na enchente se ensaia, se arrisca contra a ribanceira. E nessa troca de ofensas as flores impacientes a beira da várzea precipitam-se com a mare alta. Caem também buçu, abricó, castanha e caju, taperebá e andiroba,cipó e tajá.Seguem sem pestanejar o olho de boto,madeiras e o sus piro de gato.

As folhas sem alternativas adejam no ar pesado.

Um pouco de calor e a luz escurece as vistas, enquanto a canoa do pescador segue sem dizer nada. Vai e vem na marola apressada, em busca do outeiro.

São trovejos e muita água que descem a terra como senhores dos condenados.

Tudo está escuro,

Tudo está no embalo...É ciranda, é valsa e poróroca, é vendaval dos acampados.

É a chuva que de igual vem para todos...Os pássaros nos galhos, os rios que agora se acalmam, e a terra, que exala aquele cheiro de mato, aquele cheiro de vida da caatinga, do mangue...

As mangueiras não cansam, as palhas das taperas, dos barracos...

É o inverno de dezembro que acaba de chegar.
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