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Poesias-->Percursos -- 21/01/2003 - 22:33 (Luísa Ribeiro Pontes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








Conta-me, traça no ar um gesto vago

De mortal indecisão que eu entendo.

Mostra-me as tuas perenes certezas,

De aves mortas que entrelaças

Em cenários de desérticas asperezas.



Traça a simetria do sonho, no infinito

onde vagueias, pelas noites de chuva

batidas pelo vento, diluvianas sem

que as suas águas perturbem a seráfica

virtude das hienas, essas almas perdidas

que penitenciam penas que são tuas.



Entre duas abcissas se esboça o nosso percurso,

O teu uma escalada de frio, em everéstico gelo,

O meu descida ao Inferno, em refulgente apelo.

Diametral é a distância do fosso nosso

Que se abre de repente entre o orvalho e o mosto

Desse vinho de flores agrestes que beberemos

Em dia azul do loiro mês de Agosto.



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