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Poesias-->Vida Árida -- 22/01/2003 - 08:53 (José Mattos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os ventos de agosto

alam meus pensamentos

ao redor, pradarias branquicentas

pela ação do sol

e a ausência da chuva!



a calor é infernal,

revolve as idéias

e fazem as cebolinhas verdes

contorcerem-se a minha frente,

formosas, com um caixilho na ponta.



--estavam prontas para parir no árido



um tapete esfarrapado

contorce-se enroscado nas farpas do varal



-- o suor escorre em bicas pela fronte!

bafejado pelos ventos de agosto



na ponta do casebre,

pende uma gaiola velha, vazia



o bafejo dos ventos de agosto,

levara o canto para além da aridez da vida



e, a gaiola vazia de bacuri, contorce-se

no mesmo ritmo das cebolinhas,

presa por um elo metálico,

enferrujado!







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