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Poesias-->Meu Senhor -- 01/09/2001 - 02:52 (ANGELA LARA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ninguém nunca será como ele,

neste planeta de absurdos.

Um espião de matas, um navegador cósmico,

Uma bebida que não embriaga,

mas consome e me come,

Antes que eu adormeça.



Há um quê que o separa do real.

Enquanto toco o rosto que ainda lembro,

Respiro a falta de argumentos que me põe em pé

E faz das manhãs, um pesadelo ilícito,

mas que motiva.

Ele nada em meu oceano nem um pouco pacífico.

Minha liberdade o escraviza,

mas eu o percebo de longe.

Ninguém terá este desligamento irreversível,

Que reverto pra mim.

É um espelho, às vezes quebrado,

colado com fita durex, estilo Bukovski.

Este é meu cenário predileto:

“As escavações no palco”.



As noites que eu não durmo

e visito todos os bares,

Num sentimento de culpa,

Outro de perdão.



Ninguém nunca mais me levará a loucura

mais doce do sofrimento,

esta condição é visceral e absoluta.

Todos os nossos momentos

estão crucificados em mim e eu aceito.



Meu Senhor,

tenho mais mistérios que a natureza,

O meu motivo de amor tem mais

ou menos um milhão de anos-luz

E eu te amo infielmente,

pra que sejas eterno enquanto eu viva.




ME PERDOA







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