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Poesias-->MEUS EUS -- 26/01/2003 - 04:27 (PABLO NYKCAHT) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu que não existo em ti

jamais existirei em mim

Inexisto na pele e no toque e existo no pensar e agir

Nas impontuadas linhas de um ser que ama e sente

vejo pronomes em flores e um triste trocar de nomes



Eu que não existo em mim

jamais existirei em ti amor

Existo no nome e conjugo verbos combinando cores

e pronomes pessoais e impessoais no chegar ao cais

De metáfora em metáfora dizes o nada dizendo tudo





Eu que não existo nela

jamais existirei para Ela

Finjo existir em sonho enquanto calado canto a alegre

canção dos gansos e engano no canto cobrindo-te tal

qual um santo no ir e vir das ondas e sozinho danço



Eu que inexisto para tu ou vós

jamais existirei conjugando o nós

Se tu existis em mim é porque existi em ti mesmo sem

voz cantei a formosa canção do nós desatando os nós

de um laço frouxo no anverso do poema e de um verso



Eu que não levarei nada da vida

jamais terei o triste sabor da morte

São nessas alegres horas que solto largos sorrisos

mesmo que em versos pois sei que jamais chegará

minha triste alegre hora porque os homens matam e

os versos imortalizam os seres vivemos e morrentes



Eu que insisto em existir em ti aumento os teus anos

enquanto imortalizas em mim somando-os em ti tudo

que somaste em mim e nos outros nós que deste voz

E nós que existimos inexistindo

jamais seremos divididos em nós

nos grandes nós que damos em

sonoras vozes que mudas cantam

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