Usina de Letras
Usina de Letras
19 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63224 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10676)
Erótico (13592)
Frases (51739)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4944)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141306)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Desforra -- 27/01/2003 - 17:54 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Desforra

maria da graça almeida



Irei deixar-me lá fora,

lá fora há luas e sóis.

Vespertina e por desforra,

brilharei nos arrebóis.

Pinçarei corpos humanos,

no sangue de todo mês,

vetarei votos insanos

de sacerdotes e freis.



Irei largar-me lá fora,

na nudez dos arrebóis.

Vespertina e por desforra,

refletirei sete sóis.

Viverei catorze anos,

na tez de monarca e reis,

sepultarei desenganos

onde nunca hei de nascer.



Irei deixar-me lá fora,

lá fora há luas e sóis.

Vespertina e por desforra,

brilharei nos arrebóis.

Atenuarei os meus danos,

contando-os de três em três,

renascerei tibetano,

vivendo pra não morrer



Irei largar-me lá fora,

na nudez dos arrebóis.

Vespertina e por desforra,

refletirei vários sóis .

Sob a voz de um saltimbanco,

farei o que o poeta fez.

Sepultarei versos mancos

em covas "nove-por-seis".





































































































































Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui