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Poesias-->Cio da Cidade -- 30/01/2003 - 04:02 (Celso Brasil) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na cidade, o silêncio ao sono convida

A calmaria num pulsar latente se torna

Quando tudo se apresenta sem vida

Um estranho evento a transforma



Os poetas despertam os Eus

Soltam gritos calados em prosa

Provocando os grandes deuses

E a poesia se ambiencia glamourosa



Os amantes entregam-se às vibrações

Desses gritos enérgicos imperiosos

Transformando-se em notáveis vulcões

De amores sem par... inescrupulosos



Animais na inquietude levantam

E se unem em uma grande elegia...

Uivos, silvos, bramidos... se agigantam

Promovendo uma selvagem orgia



Anciãos já não são mais tão idosos

Cantam, e dançam lembrando outrora,

E se abraçam, e se beijam impetuosos,

E se amam ao som da antiga vitrola



Árvores bailam com a melodia do vento

Sementes se espalham incólumes no ar

Possuindo a terra em fértil momento

Gerando a vida... natureza a criar...



Quando tudo volta a ser como antes

Todos clamam aos poetas – “Por favor!

- Soltem gritos calados, contagiantes!

- Nós queremos nova explosão de amor!”



Celso Brasil ©

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