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Poesias-->Deserto -- 31/01/2003 - 10:43 ( Alberto Amoêdo) |
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Tardia noite das horas do mundo
Que os meus olhos tristes
Espelham a alma... Em lágrimas
Que vão da solidão a ilusão.
E não tem jeito ao redor
De vislumbrar o perdão, pois você
Enfim, se foi.
Não suportou a minha apatia,
A falta de alegria que esses anos capitais
Seifaram dessa vida urbanamente doentia.
Resta-me a loucura,
Resta-me o apagar das luzes. Pois tudo
O que inventei...Os rabiscos campesinos, os
Traços de igarapé, a flor da madrugada sob o
Rócio da noiva do tempo.; Um segundo do beijo
O silêncio dos verbos ... Herdaram o fel da agonia
E envenenados morfaram no dorso da dor.
Tardia noite cujas mãos abordam pensamentos
E nem o arrependimento é capaz de salvar.
Amor que ama não sufoca,
Amor que ama não se envenena pra se curar depois,
Amor que ama se eterniza no desejo de se vivenciar a dois. |
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