Usina de Letras
Usina de Letras
18 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63256 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10688)
Erótico (13593)
Frases (51775)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4953)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141318)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6357)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Deserto -- 31/01/2003 - 10:43 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tardia noite das horas do mundo

Que os meus olhos tristes

Espelham a alma... Em lágrimas

Que vão da solidão a ilusão.

E não tem jeito ao redor

De vislumbrar o perdão, pois você

Enfim, se foi.

Não suportou a minha apatia,

A falta de alegria que esses anos capitais

Seifaram dessa vida urbanamente doentia.

Resta-me a loucura,

Resta-me o apagar das luzes. Pois tudo

O que inventei...Os rabiscos campesinos, os

Traços de igarapé, a flor da madrugada sob o

Rócio da noiva do tempo.; Um segundo do beijo

O silêncio dos verbos ... Herdaram o fel da agonia

E envenenados morfaram no dorso da dor.

Tardia noite cujas mãos abordam pensamentos

E nem o arrependimento é capaz de salvar.

Amor que ama não sufoca,

Amor que ama não se envenena pra se curar depois,

Amor que ama se eterniza no desejo de se vivenciar a dois.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui