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Poesias-->Telégrafo -- 31/01/2003 - 10:51 ( Alberto Amoêdo) |
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Tudo incerto por aqui...
O futuro ainda nãolhe sorriu...
As mesmas ruas empoçadas, as velhas pontes, antigas idéias, uma única praça, muitas palafitas e desgraças.
Contudo, as pessoas vivas ou mortas, que ainda transitam por aqui, nos enchem de alegrias e saudades.Principalmente quando vou partir.
Quando vou partir,
Partir...
E não há um canto seguro pra me despedir,
Pra me despedir.
quem saberia dizer dessa loucura,
Desse absurdo,
Dessas realidades.
Qual sanidade bruta seria capaz de não sofrer,
Se cada passo rumo ao cais é um beco sem saída.
E se isso for meio de vida, quem estaria no céu de agradecida, com um inverno e um imenso mar a separar amigos.
Essas lágrimas que matam, sem querer, que banham a única janela, são como o fel na boca pálida de um último suspiro. |
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