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Poesias-->A VERDADEIRA FACE -- 15/08/2000 - 16:29 (Eli Antônio da Silva) |
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A VERDADEIRA FACE
Não sei se posso dizer adeus a algo que me faz bem,
não me vejo como antes e graças a não sei quem,
mas é graças a mim que o desespero se fez líder novamente,
é noite
as estrelas me vencem na admiração
e no quarto os homens magros e sem saber o que fazer ,
estão angustiados como eu.
Eles Se sujam com suas próprias mãos
E se lavam com seu próprio suor.;
A erva da vida parece desaparecer diante dos meus olhos ofuscados de miragem de lua cheia.
Ponha os pés no chão e pule!
Vamos atirar em nossos próprios corações pedindo para morrer.;
Assim nossas pernas voltarão a se mexer e nossa cabeça voltará a funcionar,
E uma vida a mais vai nascer,
Onde é a ponta do seu mundo?
Tome o seu veneno já que o nosso amor desfaleceu
Nossa amizade se perdeu
E você parece que não se lembra mais de mim
Parece que me esqueceu.
E hoje meus olhos só vêem abismos e balas perdidas
Que apontam em minha direção
As unhas pintadas da onça
Os olhos felinos do fogo
A me queimar sem pudor.;
Um caminho cuja luz não se acende para mim,
Já em minha direção vêm As suas lágrimas irônicas e
Seu choro de vinil,
Quando suas águas não passam depois de ver meu sentimento estraçalhado pelo seu tolo amparo,
Não chore nem se entristeça com a minha tristeza,
De tão fraca que é nem sente o que escrevi
E mesmo assim quer me entender?
Então se não pode
deixe Me morrer em paz
Quero minhas sete vidas choradas nas linhas que traço...
Eli Antônio da Silva
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