Usina de Letras
Usina de Letras
17 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63245 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10686)
Erótico (13592)
Frases (51770)
Humor (20180)
Infantil (5604)
Infanto Juvenil (4952)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141312)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6357)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A FAXINA -- 03/02/2003 - 02:17 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Arrume tua casa.

Organize uma grande faxina sem heroísmos.

Use o sabão

das superfícies nunca sujáveis.

Remova outras gorduras,

marcas de braços deixadas no corrimão.

Empregue o amoníaco,

e o teu cérebro reagirá,

diluir-se-á,

soltará filamentos perfumados,

limpará esgotos,

até te inserir em um ambiente imaculado,

sem secreções

sem o chorume do teu âmago enodoado



Contudo, se um resto do amoníaco refluir,

e chegar ao teu coração,

- esponja dupla face,

de um lado músculo,

de outro oculto -

verás que uma intoxicação não muda.



Há em ti um desespero ativo,

mesmo pequeno, muito pequeno.



Do livro "Borboletas noturnas não existem"

E-mail: phcfontenelle@gmail.com
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui