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Poesias-->no silêncio tácito das águas -- 03/02/2003 - 09:47 (joão manuel vilela rasteiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No silêncio tácito das águas

emergem mulheres da terra

em que desliza a sua animalidade,

o trajecto é através do pólen da sede

onde se eterniza a púrpura do homem,

os dedos delicados que abrem búzios

onde o suor é ferida doce de corpos

as bocas da pele sedentas de saliva

onde a vida e o mito se fundem à espera,

todavia são quase abstratas as águas

já que o amor é feito de um espaço oco,

a luz alquímica do sabor das chuvas

quando a sede põe o corpo num altar

e o peso da respiração na ruína das estrelas

não se sentirá aqui mas noutro lugar qualquer.



in(inédito),A CARTOGRAFIA DA PURIFICAÇÃO,2003
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