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Poesias-->A Lágrima Louca -- 05/02/2003 - 01:00 (Elane Tomich) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A LÁGRIMA LOUCA



Elane Tomich



Uma lágrima parou

no meio do caminho,

vascilou

achou seu cantinho.

Secou

num xale de linho

evanesceu e morreu.



Outra, mais inquieta,

escorregou pela seta

quedou-se entre meus seios,

dormitando no entremeio

de um vale entre dois montes,

aguardando a tua fonte.



A fonte ue nasce em tua boca

e sorve a lágrima louca,

que mistura-se a outras águas,

águas de antigas mágoas,

águas de nova onda,

onde te espero na ronda

de nunca visto prazer,

bocas a percorrer

chão de textura sinuosa

em doce umidade gostosa.



E só tu vais saber

que, afinal,

a medida final

da explosão do prazer,

são dois suspiros teus

na mira de três beijos meus

e medirei tua alma

nas linhas da tua palma.



E, sem mais lero- lero,

paremos de dizer,

aqui...

em um beijo de bolero,

onde a dança do desejo

toma a forma do tua boca.

Viajo-me em em teu beijo

e, sorvo em ti ...

A minha lágrima louca!





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