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Poesias-->NÓ -- 05/02/2003 - 08:46 (BRUNO CALIL FONSECA) |
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NÓ
Atrás de mim seguem coisas que não fiz ,
Papéis guardados, marcados de tempo e saudade .
À beira do cais espero .
Não há pés que me alcancem a solidão.
Ao dobrar a esquina cortei laços , me arrependi .
Os vestígios ficaram nas nódoas do lenço
Nas dobras da dor .
Esse nó tão apertado rouba-me o ar .
Quem terá a delicadeza de desatá-lo ?
Conceição Albuquerque
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