Usina de Letras
Usina de Letras
26 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63224 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10676)
Erótico (13592)
Frases (51739)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4944)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141306)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Soneto repartido com Bocage -- 06/02/2003 - 23:08 (Rodolfo Galvão de Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Aceso no almo ardor, que a mente inflama,

(de frio tremente, agora um leve manto)

Vivo de Amor, de Amor suspiro e canto

(qual bela rosa seu perfume emana)



Na face agora o riso, agora o pranto,

(vezes caminho e só paro na cama)

De árvore tua, oh Febo, eu cinjo a rama

(que foi armada e posta para o santo)



Prego a doce moral, na voz da fama,

(e ter no céu lugar que me garanto)

Meu nome pouco a pouco aos céus levanto,



(ter sofrimento como quem só ama)

Mas a turba vil que abato, anseio e espanto,

(torne feliz meu viver sacrossanto)



******



Urde em meu dano abominável trama

(aquele instante feito de verdade)

Réu me delata de hórrida maldade

(e o povaréu que nas ruas me aclama)



Projecta aniquilar-me o bando rude

(e forte fico com maturidade)

Envolto na letéia escuridade

(posto a ventura que e mim não se alude)



Que falsa idéia, oh zoilos, vos ilude?

(cheios de mal, mostando uma bondade)

Furtai-me a paz? Furtai-me a liberdade?



(e fica em mim como solicitude)

Fica-me a glória, fica-me a virtude.

(busca incansável atrás da igualdade)

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui