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Poesias-->AMAR O MAR -- 09/02/2003 - 08:24 (Raimundo Lindoberto Fernandes) |
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Oh mar quanto do teu mel, ou seja, quanto do teu sal ainda tens que derramar?
Tantas lágrimas verdes, azuis, multicores,salgam meu rosto.
As vezes vejo minha mãe esperando o pescador na ponta do cristovão e penso que é ilusão. Aquela mulher rente com o cemitério, fitando o amor ao mar.
Amo aquela cor que me rasga os olhos, amar o mar por extenso. Vagar , despojar a mim ou a tudo para ver a ti, somente a ti e por ti amar.
vejo todas as estrelas na escuridão da noite e a luz que reflete tua cor onde está?
Vago entre bússolas, que direcionam nortes e assim vou te encontrar.
Sigo o destino das estrelas que me orientam e vou feito um perdido,
Ser guiado e ser consumido feito um nada ou um ser destimido.
Vou nadar em todos os mares, nadar, nadar, até nada mais dar,
Assim ir, te seguir aonde fores, no teu cheiro quero estar.
Tanto vento que me deixa tonto, tanto tombo, que me deixa bambo.
Volto tremendo ao meu verde lugarejo, ouço longe um estrondo, não é nada, é petróleo, esse neguinho tem sede de movimento.
À Deus entrego tudo, ao nada entrego o tempo, ao mar o meu momento.
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