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| Poesias-->IMUNE -- 09/02/2003 - 22:25 (Teixeira da Rocha) |
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IMUNE
Eu julgava que era imune,
Aos olhares de uma mulher,
Mas o meu corpo é como o lume,
Mergulhado numa chama qualquer.
Tu és quem me faz sonhar,
És quem eu tanto preciso,
A tua face me fez acordar
E por isso amo o teu sorriso.
Eu não posso ignorar a tua beleza,
Os teus lábios como uma melodia,
O teu amor é a harmonia coesa,
Inevitáveis de noite ou de dia.
O teu perfume aprisiona-me,
Os teus olhos me cativam,
Esse teu amor pressiona-me
E aos desejos me incentivam.
Os teus olhos são como brilhantes,
O sorriso embeleza o teu rosto,
Não encontro tesouros semelhantes,
Eles jamais te darão algum desgosto.
Como posso ser imune a isto?
Deste amor que me faz naufragar,
Nesta vontade que insisto
E que acordado me faz fantasiar.
Eu não acreditava no amor,
Agora desejo-te de alma e coração,
Atenuaste a minha vasta dor,
Eu não sabia o que era a paixão.
Presentemente sou muito feliz,
Porque inundaste a minh`alma,
Acreditaste em tudo o que te fiz
E esse é o dom que me acalma.
É difícil de se compreender,
Mas nunca poderei dizer que não,
Porque nunca se poderá saber,
Qual a vontade do nosso coração.
TEIXEIRA DA ROCHA
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