LEGENDAS |
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Poesias-->NOS BRAÇOS DE OUTRO AMANTE -- 11/02/2003 - 15:41 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) |
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À margem do límpido regato reclinado
Chorei a minha dor, a negra sina...
Sem o teu olhar que a vida ilumina,
Sou infeliz em terra estranha degredado...
Oh Deus! Como é pesado este meu fardo
De viver sem o teu amor, doce menina,
Que, às vezes, me sinto no ar arremessado,
Como pluma ao vento, para distante ravina...
Teu desprezo é a longa serpe que devora
As fibras do meu coração de maneira torturante,
Implantando, no vazio, a dor que aqui mora.;
E eu, solitário, pela vida gemo vagante,
Sabendo-te inacessível, perdida... agora
Só falta ver-te nos braços de outro amante...
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