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Poesias-->Tédio -- 11/02/2003 - 20:45 (Adriano de Mesquita) |
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Aqui, perdido, no sossego dessa hora,
Angustiado no tédio desse instante,
O despero que em minha alma mora
Vaga em meu ser vazio e distante.
Até meu desespero de todo esse tédio,
Como um mal sem que haja remédio,
É tedioso, como se eu já tivesse sentido
Toda a agonia que sempre há se repetido.
Sempre lamento os mesmos lamentos,
Sempre perco os mesmos conseguimentos
E como se todos os dias fossem o mesmo dia,
Minha alma mora em mim como em casa vazia.
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