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Poesias-->Rapina -- 11/02/2003 - 21:06 (Rubens Lunge) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Plana no escárnio, com asas e garras abertas,

Sobre o mar petrificado, plúmbeo, da vida que sou.

Rapineira, aguça os olhos e verga o dorso,

Para num bote tragar o que por aqui sobrou.



Verga o tempo, vagando no escárnio,

Com impulsão nas asas da mentira e do ultraje,

Esganiçando ao vento, uma após outra, miragens dementes.

E como o corvo, saltita de cadáver em cadáver,

Atacando com o furor da maldição que constrange.



Vaga no escárnio, rapinando, sentimentos aguçados.

E o que vê nascer do excremento – e o que ele vomita – é como a lança que ao guerreiro excita.



No vôo que rasga o vento,

Bicarra pavorosamente aberta,

Arranca os olhos, que do alto disparam

Para o encontro do solo.



Plana no escárnio.

Rega a mentira.

Cultiva a rapina,

Vergando o tempo

Até o próximo

Surgir no excremento.

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