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Poesias-->Tríade apocalíptica -- 11/02/2003 - 21:10 (Giordano Santos de Oliveira Maçaranduba) |
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PRÉ-APOCALIPSE
Há o devir
Embora o hoje
Seja ontem
Seja lá o que for
Não é
O que era
O porvir
De ontem
Que é hoje
Nada a declarar
Afinal
O fim é tudo
APOCALIPSE
Um corpo repousa ao meu lado
Uma alma se sobrepõe a mim
Um desejo
Um ensejo brusco
Me toma e co-move
Como-ve, comove
Elucida a doce brandura da noite
Que cai bruscamente
Sobre nós
PÓS-APOCALIPSE
A dor que me verte sangue
É a mesma vida que vives
A dor que me contrái em espasmos
É a minha norte anunciada
A dor que me corrói
É o fígado que não tenho
E me ri sarcasticamente
Tudo é belo quando não
Morre da mesma morte
Sofrida da vida
... sem mais no momento |
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