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Poesias-->Onde estarão os amigos? -- 13/02/2003 - 11:49 (Anderson Christofoletti) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


"Tina,

Queria ter sido capaz de iluminar

Seus dias escuros...

Mas minha pouca luz

Mal traduziu

O que sentia – e sempre sentirei - por ti."



À Fátima N. F- +15/9/01







O silêncio escorre pelas paredes

Frias do abandono,

Imagens vítreas se sobrepõem

Umas às outras

E explodem numa seqüência vertiginosa.



É fim de tarde.

A luz já não mais fere as sombras

Com seus signos de esperança.



Uma rosa no canto

Do quarto

- Órfã de olhares –

Não vê a espera

Está em sua forma mais grave,

Mais solene e taciturna.



Ela sabe que, em pouco tempo,

Não sentirá mais o vento

De outrora.;

Sabe que por hora

Ninguém se lembrará

De sua efêmera passagem,

De sua fugaz aurora.



E o orvalho

- Agora decrepto –

Escorre de seu cálice.



Tudo se fecha

Na esfera

Do ciclo vital,

Na espera

Do crepúsculo material.



Um movimento

Trêmulo e atônito

(Que não encontra a contra-razão de sê-lo)

Inicia o último ato

- Irremediavelmente antecipado -.



A vida escapa por entre

Os frisos do assoalho.



Há pétalas no chão.



Havia vida.



Talvez houvesse tempo...

...Não, não havia tempo nos olhos alheios.;

Não havia outra vida

Que mostrasse vida à rosa,

Que mostrasse que ainda

Havia vida para se viver.



A noite vem de dentro

E cai sobre um palco sem atores,

Expõe a verdade de nossa ausência.



©Anderson Christofoletti

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