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Poesias-->De tanto amor o peito me arrebenta -- 15/02/2003 - 20:11 (Luis da Silva Araujo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Título do Livro: TRISTEZA
                        Soneto



De tanto amor o peito me arrebenta

e as noites vis se tornam, sem sentido,

onde as estrelas morrem macilentas

levando a mim, um ser mui reprimido.



Chora cadente o ego no sereno,

o ego meu de amor estraçalhado

enquanto eu mesmo sorvo de um veneno

de mil mentiras, pronto e acabado.



E se de dores faço o meu degredo

eu me derreto todo nesse pranto

que me consterna e abate pouco a pouco.



Pois nunca eu tive de viver tão medo

e agora eu morro só pelo quebranto

que me declina e faz de mim um louco.



Campo Grande-MS, 10.12.93 - 00:15




pág. 3

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