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Poesias-->O CISNE -- 15/02/2003 - 20:17 (Alexandre Marcos Seolim Rodrigues) |
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Plácido cisne, que louco envereda
Pelas invisíveis trilhas da água d’ouro,
Por que me foges e não amaldiçoa?
Sei! É alvo e não de mau agouro.
Mergulhas quando quere ver-te.
Emerge se eu te renego.
Por que me fazes tão doído flerte?
Antes de ti, segredos não revelo.
Essa dourada água, só pode ser a vida
E tu, cisne, o tão falado amor,
Pois um simples olhar de saída,
Afugenta tuas asas de esplendor.
Tu brincas de fazer-me tolo,
Não julgas o que, triste, digo.
Um dia acabo com esse jogo.
Um dia, cisne, eu te consigo.
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