LEGENDAS |
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Poesias-->O incógnito - ode a Ruy Belo -- 17/02/2003 - 00:58 (Vilas Maia) |
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"Passeou pelos espelhos dos dias
suas clandestinas alegrias
que mal se reflectiram desertaram"
fazendo dele,
o maior, de todos,
incógnito.
Pela sua sensibilidade,
com a vã esperança de
nunca alcançar a dita,
maldosa
penosa
perigosa
misteriosa
sedutora
gostosa
amorosa inquietude,
ousou cobrir-se de restantes.
Por partidas enquadradas
de azares,
por retiradas nunca chegadas,
o incógnito desaparecia como Homem,
falando sem eco
chorando sem voz,
diluindo-se
confundindo-se
fundindo-se com os restantes.
Um dia, o outono viu a chegada das aves solitárias, fazendo-se primavera...
O incógnito partiu ao encontro do sonho... chegando, por fim.
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