Usina de Letras
Usina de Letras
14 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63225 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10679)
Erótico (13592)
Frases (51746)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4946)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141307)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Ao Primeiro Amor -- 17/02/2003 - 01:52 (Priscila de Loureiro Coelho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




É bem possível que um dia

Quando fores ler o que te escrevo

Rebusques nas orlas da memória

A intensidade do que hoje vejo...



Nosso amor, sutil veneração

Bálsamo suave em nossa juventude

Trazia as cores fortes da paixão

Mistos semitons de beatitude



Eu e você... Como era gostoso!

Éramos nós, uma dupla um par

Mais que um casal harmonioso

Retrato vivo de alegria singular



Primeiro amor...Emoção pioneira

Sentimento que o tempo não desfaz

Menininha tímida, faceira...

E o porte orgulhoso de rapaz!



Descobertas, silêncios, aproximação

Sonhos, juras, rosas...Poesia!

Limite tênue da ilusão

Entre o real e a fantasia...



Manhã de sentimento orvalhado

Frescor na trajetória da idade

Carinho... Apreço imaculado

Princípio genuíno de felicidade





Mas veio o tempo implacável

Assolar nosso encantamento

Danificando de maneira irreparável

A simplicidade deste relacionamento



Amarga veio, a separação

Já não havia o elo invisível

Destituiu-se toda a compreensão

Tornando nosso par... incompatível



Nossas buscas se distanciaram

Privados fomos daquela comunhão

Nossas almas tristes se apagaram

Emudecemos frente à desolação...



Custei-me a habituar-me de verdade

A sonhar e viver com outro alguém

Tudo era igual... e parecia crueldade

Viver coisas que juntos, nós sonhamos também...



Até que tudo se aquietou

Minha alma cedeu teu coração

Abriu-se a outro mundo e libertou-se

Transportando-te para outra dimensão!



E assim, encontrei a felicidade

Realizei os sonhos que me ensinastes

Mas havia sempre a curiosidade

De saber se tu, também os encontraste



Agora deixo a ti, esta recordação

Que o tempo arquivou para a eternidade

Lembranças que compõem quase uma tradição

Que valoriza mais a nossa mocidade...









Priscila de Loureiro Coelho











Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui