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Poesias-->Quando o Tudo parece ser o Nada. -- 17/02/2003 - 15:28 (Luiz Fernando Aventureiro) |
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Quando o Tudo parece ser o Nada.
Quando o vento pela primeira vez se fez frio
Quando a saudade foi mais forte
E quando o efeito do álcool
Tirou-me da embriaguez que eu estava
Foi que percebi
Eu tenho tudo... Bradava aos sete quantos
Tenho mil sonhos, estou no caminho certo
Tenho uma mulher maravilhosa que
demonstra estar apaixonada por mim
Talvez tanto ou mais do que eu estou por ela.
E como é bom um amor recíproco...
Eu te amo e você me ama
O mais se pode ter?
Tudo.
Meu tudo é o nada.
Não tenho você ao meu lado...
Um refúgio numa noite fria
Não tenho você ao meu lado...
Num espasmo de paixão numa madrugada quente
Não tenho você ao meu lado...
Ao nascer da lua cheia na colina
Não tenho você ao meu lado...
No pôr do sol no horizonte
Não tenho você ao meu lado
Não tenho, então, tudo.
Eu tenho nada.
Só o nada.
E promessas... Apenas promessas
Promessas como tanto já vi, que tanto já me fizeram
que depois de um tempo desmancharam no ar
Como uma nuvem num céu bem azul de uma tarde de sol
Mas você é diferente, né?
Por favor... Seja diferente...
Não quero acordar de novo sozinho
Não quero.
Não quero sofrer mais...
Quero encontrar em você minha paz,
Meu colo, ser o seu colo
Ser você... Estar sempre e todo instante ligado a ti.
Eu quero você...
Eu quero tudo...
Eu quero agora.
Não perder tempo
Não quero perder minha vida
Em busca de coisas que só me levam a nada.
Só me levam a dor...
Dor triste de perceber-se, sozinho, depois
do primeiro gole de cerveja.
Dor triste de perceber-se, sozinho, e sem nada... |
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