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Poesias-->Veneno -- 20/02/2003 - 21:05 (Luis da Silva Araujo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
                  Livro: VERTIGEM




                  Veneno




A víbora se arrastando

a deslizar na friagem,

deixa no chão que marcando

seu traço rude e selvagem.;

e na aspereza do frio

que lhe corrompe a rodilha

se esconde em norte sombrio

exausta por andarilha...



Espera de bote armado

o seu veneno guardando

no desejo que esfaimado

de terrível se inflamando

e a presa solta o veneno

no furo de vil espinho

e o corpo estanca sereno

da presa no vão caminho.



A serpe é fria, feroz

e andando rente no chão

escorre em rito veloz

como o do risco trovão.;

e segue então peçonhenta

levando um orgulho hostil

da mesma mágoa cruenta

da autoridade servil...



CPE-MS, 19.02.85 - 23:44





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