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Poesias-->SANTOS II -- 23/02/2003 - 08:38 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) |
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Nas noites sem lua, quentes e chuvosas,
Não perdes tua beleza, querida!
No céu não se vê estrela perdida
E a chuva abre o solo em feridas dolorosas.
Paira no ar um doce perfume de rosas
Exalado da terra molhada, adormecida,
Cresce a relva, em grupos repartida,
Nos teus jardins de flores tão mimosas.
Na areia não há corpos nus, ardentes,
Nem crianças correndo num rumor vibrante.
Nas noites chuvosas de verão, tão quentes,
Só se vê, das ondas, o branco fulgurante.
E quando a madrugada se vai e nasce o dia,
O rosto dourado do sol é só alegria
Por distribuir sua luz e calor
Por esta bela cidade onde cresce o amor.
E eu, do mais alto andar do branco edifício,
Vejo-te como um florido precipício
E vem o desejo de, como pássaro, voar
Cantando: - Santos, como é bom te amar!
23/02/03
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