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Poesias-->REMANSO -- 23/02/2003 - 12:02 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Aos poucos, o caminho fica menos íngreme.

Ele, que diziam penoso, torna-se agradável.

As subidas foram vencidas com certo esforço

até tornarem-se hábito e, súbito, emprazeirarem.



Olhar as janelas claras sob o sol de maio

Rir com os meninos no parque, afagá-los.;

não mais cobiçar as moças deslumbradas

não ansiar, capitalizar mais nada.



Viver vai se tornando exercício sem músculos,

cotidiano escancarar viveiros

sentindo prazer maior em ter os pássaros livres

a vê-los cantando partituras exclusivas.



Ouvir conversas sem abismar com mais nada.

Ter tempo para ensinar paciência aos novos

Entender a individualidade da verdade

que só a franqueza pode tornar geral,



caminhar ereto sob dias e tardes

saudar amigos com sorrisos

ajudar osmoços em seus dias difíceis

com a solução a dois passos da solidão.



Respirar fundo o que os pulmões permitem

doar tudo sem dar nada o que exigem, os Certos.;

descrer em partidos, retóricas, pretensos cristos.;

confiar no homem, de olhos abertos



Cochilar no banco de uma praça

sob o sol, no centro de tudo

Sonhar, traduzindo a calma

em inalterável confiança no mundo.
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