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Poesias-->PROFISSÃO II -- 23/02/2003 - 13:27 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Busco, com a ânsia dos remidos

das palavras, o sentido

dos sons, o rítmo.



Com engenhosidade e paciência infinita

arquiteto nova froma para a sílaba

dou ao verbo outra sina



liberto-o dos modos e conjugações

com minha urgência de peregrino em deserto quente:

tenho visões estonteantes de oásis `frente.



Entre árvores escaldantes e loucura

busco a essência mais pura

da palavra mais obscura



e no claro sentido da vida ingresso, embarco

quando penetro no âmago do verso:

uma fresta para a via láctea.



Sem morrer, viver, cansar ou matar

consigo, com esforço, levantar

um castelo no ar



Esse castelo erguido ao final do dia

é o conforto da minha euforia

onde mora a poesia.



O poeta é engenheiro sem notar

a erguer sem lugar

todos os castelos no ar.

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