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| Poesias-->Sombras -- 24/08/2000 - 23:21 (Isis Vidal) |
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Sombras que dançam alegremente
Visões da loucura de meus pensamentos,
Fogem à perseguir meus momentos
Onde deliro febril e ingenuamente...
Quem dera meus olhos vissem horizontes limpos,
Luar e sol como testemunhas de minha apatia
Deixando o sombrio dominar-me à luz do dia,
Em espíritos benéficos e maléficos bem vindos...
Talvez inesperada circunstância normal
Trará a lucidez perdida em meu passado,
Sem falar em anos, nem dias contados
Mas eu minha outra vida transcendental...
Sou a melodia que embala os vultos dançantes
Embriaguez solícita de oscilante insanidade
Voluntariamente escrava da ansiedade
À esquivar-se em esferas angustiantes!
Hipnose mórbida do desconhecido
Fixa meu olhar no escuro que me fascina
Conduz minha mente ao obscuro que alucina
E fantasia aterrorizante, meu medo esquecido.
Assombração incógnita de minha alma
Que atormenta em sonhos revoltosos,
De rostos desconfigurados e rancorosos
Apavoram-me em apatia que me acalma...
Enfim à vontade em minha amargura
Arrepio-me olhando absorta as formas do vento
A levar meus fantasmas, mostrando seu movimento,
Em devaneios curtos da doce clausura...
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