Usina de Letras
Usina de Letras
22 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63225 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10679)
Erótico (13592)
Frases (51743)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4946)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141307)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->TORMENTA -- 23/02/2003 - 22:53 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na passagem pelo Cabo,

a tormenta apavora as velas.

Eiiia!!!!!!!!!,

o timoneiro gira o leme

como se pudesse

deter a tempestade,

conter a ventania.



O vigia alucina o sino:

delém, delém, delém.

A verga aderna ao jogo do barco.

O sino de mão não necessita,

delém delém, pesaroso,

como se desdobrasse o réquinem.

Contramestre e capitão

ajudam a cortar as amarras

aliviando o cargueiro

de pesos inúteis.

Mil olhos ansiosos

apavorados, breu,

tentam decifrar os

acontecimentos

que ocorrem … luz do dia.

Bocas convocam santos

estranhos

que desconhecem, até‚ então,

a lógica histórica

do deus europeu

Delem, delem, delem,

o sino estonteia o marinheiro

que se alucina e alucina o sino.

Delemlemdem.

O comandante, emplumado,

ordena que se desfaçam da mercadoria:

-Esvaziem os porões !

Aliviam o barco.



Lançam ao mar a carga escura.



Braços e pernas acorrentados

não dizem ai.

No fundo do mar

as algemas da negraria:



delem, delem, delem...

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui