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Poesias-->O Viajante e A Imperatriz -- 02/03/2003 - 21:01 (Rosario Câmara) |
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Era noite na cidade
E os seus passos ressoavam
Pelas ruas desertas
O vento frio congelava-lhe o coração
E as brumas escondiam
A sua solidão
Por um breve momento a Lua lhe sorriu
E ele lembrou da sua antiga vida
Um fio de esperança percorreu-lhe a espinha
Mas a noite fria, ainda era sua inimiga
Fazia parte do seu destino
A cigana que um dia lerá sua mão
Havia lhe avisado
"Cuidado! As palavras doces do sorriso
Da criança serão tua perdição."
Mas ele não deu ouvidos
E a sua vida prosseguiu
Um dia conheceu a doce imperatriz
Voz de fada, sorriso de criança
A vida para ela
Era eterna brincadeira
Por ela se apaixonou
Lhe entregou todo seu amor
A sua vida lhe dedicou
Mas ela por encanto
Se foi com a tempestade
Tão instável que ela era
Ele não podia segura-la
Pelas palmas da sua mão
Ela escapou e levou-lhe
A luz da vida
Sua juventude
Agora, ele vaga, a busca de
Sua estrela
Mas está sempre repetindo
Num canto lamentável
"A solidão é minha amiga,
A ti não desemparo
Quando quiser voltar pra mim
Estarei brincando no teu jardim.
A noite se fará dia
E irei voltar a sorrir
Sem lágrimas nos olhos
Pois, estarei junto de ti."
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