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Poesias-->agreste -- 03/03/2003 - 02:45 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Agreste

gracia plena



O coronel soprou

Vento magro. Sem chapéu.

Sem sapato. Rotas vestes.

Dança lá nas choças

do Nordeste. Chuta lata.

Faz troça. Levanta saia

da moça feia. Derruba trouxa

de roupa suja.Banha a gente

de poeira vermelha.



A flor do cáctus -

pescoço distendido,

atira-lhe uma moeda.

O som é de espinho.



A criança- mão aberta,

faminta, prato vazio,

rouba a promessa

" Estou rica" - ela pensa,

boca cheia de vento

magro da caatinga



Nesta noite, se a barriga

da criança doer:

não é lombriga, é fantasia!

Até que um dia,

ela vai aprender a triste lida:

ter mais medo de sonho

do que do bicho homem.

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