Usina de Letras
Usina de Letras
19 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63224 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10677)
Erótico (13592)
Frases (51740)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4944)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141306)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->MEU PRÓPRIO EXÍLIO -- 09/03/2003 - 11:24 (Maurício Apolinário) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Meu próprio exílio

__________________

(Assim era eu antes de conhecer Jesus.)





Incautos murmúrios de luz

Invadem a noturna obscuridade

Do silêncio,

Despidos de lucidez

E de sólidas correntes rompidos

Em naus, como flocos nos azuis

Que - na imensidão do tempo -

Cortam as plácidas

Gravuras do espaço de ontem.



Sussurros de cálida bruma.

Velejantes ditongos,

Aros negros maltrapilhos

De vida, longos umbrais

A expor janelas de fuga,

Dentro dos olhos baços

Um espelho que se abre para outras

Divagações, talvez aquarelas.



O silêncio se dilui

Entre quatro paredes mal pintadas

E cobertas de retratos saudosos,

Amadas faces cultivadas

No peito, no canto

De uma cicatriz doída.;

A dor, revivida pela música,

Sempre a melodia em concertos

De memória - só por quês?



E as madrugadas, em cada

Finda noite insone,

Consomem os restos do corpo

Embebido de mágoas,

Retalhado pela indiferença

E a ausência de outro corpo.





Lá fora, a melancolia

Dos pardais no arvoredo.

Dentro da alma vazia,

A desventura do poeta:

Que tão cedo perdeu a ventura

Desse ingrato viver.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui